O Código da Vinci

Livro: O Código da Vinci

Autor: Dan Brown

Editora: Sextante

Um livro que quando foi lançado fez muito barulho por causa do tema e das teorias apresentadas, afinal, não são muitos que apresentam fatos (fantasiosos ou não) sobre o catolicismo e sua estrutura.

Se eu não me engano, eu primeiro assisti ao filme e então eu li o livro.

Pelo que me lembro da minha experiência em ver o filme pela primeira vez, eu fiquei fascinada tanto pela história quanto pelas teorias apresentadas nele. É incrível como as teorias nos fazem duvidar do que acreditamos ser um fato exato.

Por causa do filme, eu simplesmente TINHA que ler o livro e garantir que o filme fazia jus a ele. Afinal, pelas minhas experiências anteriores com filmes baseados em livros, o livro na maioria das vezes é muito melhor. E também para tentar entender melhor as informações apresentadas, pois o filme tem muitos detalhes e informações para nós, espectadores absorvermos.

O livro é muito bom, e minha surpresa foi o filme ter seguido muito do enredo do livro, no entanto, ainda não consegui entender o por quê deles terem mudado um pouco o final. Sim, o livro tem um final um pouco diferente do filme.

Eu não sei quanto a vocês, mas eu não sou aquele tipo de pessoa que gosta de falar sobre religião e ficar divulgando no que eu acredito ou não. Pois pra mim religião é uma coisa mais pessoal, e por isso não tem necessidade de ficar fazendo marketing disso. Terá pessoas que discordarão de mim, como alguns amigos muito próximos que eu tenho.

Mas do que eu já vi, presenciei e vivo, todas as religiões podem e fazem sentido, serem um complemento da outra. Eu não pesquiso sobre cada uma, mas por causa das pessoas que me rodeiam serem muito diversificadas, eu acabo conhecendo detalhes de cada religião, e as vezes eu acabo gostando de um ensinamento ou ideologia que cada uma apresenta e acrescento ao que eu acredito.

Voltando ao livro, eu amo livros e filmes onde há enigmas, mistério e charadas, é tão excitante tentar descobrí-los junto com o protagonista. 

Além do livro apresentar muitos fatos históricos e do catolicismo visto de um ponto de vista diferente, um ponto de vista que foge do místico e da crendice, para um ponto de vista mais humanizado do que teria sido Jesus. 

A Última Ceia, Leonardo Da Vinci, 1495.

(E não é que a figura do lado esquerdo de Jesus parece uma figura feminina mesmo?!)

Como eu estudei num colégio de freiras onde tínhamos como matéria Religião (sim, era uma matéria, e nós tínhamos provas...XD), eu já me perguntei se Jesus realmente já existiu ou se por causa da política e sociedade da época, uma figura de liderança e esperança era necessário ser criado para a população.

E por causa dessa minha dúvida pessoal, o livro e o filme me chamaram tanto a atenção, pois a base da religião católica é colocada em prova e mesmo sem querer faz com que os telespectadores ou leitores comecem a duvidar, ou pelo menos, a repensar algumas coisas que deu como certas.

Tanto o livro como o filme deram muito o que falar, pois até o momento em que foram lançados, não eram muitos aqueles que falavam sobre o Vaticano e seu poder sobre a população. E eu me lembro de que na época havia muitas notícias na mídia sobre padres e figuras representantes da Igreja em casos de pedofilia e atos criminosos.

Acho que pelo que a sociedade estava passando, o livro e o filme deram uma estremecida na sociedade em geral, houve muitos historiadores e pessoas de muitas áreas dando entrevistas, houve também muitos documentários validando ou não os fatos apresentados pelo Dan Brown. Pois até onde eu sei, algumas informações colocadas no livro já eram conhecidas, mas por pequenos grupos de pesquisadores ou por pessoas que participam daquela específica sociedade, como no caso do Opus Dei e o Priorado de Sião.

O livro é interessante pois você faz o ritmo em que ele acontece, por exemplo, quando eram os enigmas, eu dava uma pausa mais comprida para a leitura pois queria tentar descobrir antes dos protagonistas. No filme também podemos fazer isso com o controle remoto, mas aí minha mãe ficaria muito brava de eu ficar parando o filme a toda hora.

O livro é muito indicado por causa de toda a ação, mistério, informações e escrita, mas infelizmente é o único livro que indico do autor.

Pois já li um outro livro do mesmo autor, Ponto de Impacto, já embalada pelo deslumbramento com O Código da Vinci, mas o autor me decepcionou muito. Apesar do tema de Ponto de Impacto ser diferente, o enredo em geral se apresenta o mesmo, é fácil de saber quem é o vilão se baseando no enredo de O Código da Vinci. O mesmo ocorreu com Anjos e Demônios, enredo previsível. Uma pessoa próxima, que a princípio se apresenta ajudando a descobrir os fatos, que no final trai e se apresenta como o autor dos crimes.

Livro: Ponto de Impacto

Autor: Dan Brown

Editora: Sextante

Livro: Anjos e Demônios

Autor: Dan Brown

Editora: Sextante

Por causa disso, eu já desisti de tentar um quarto livro do autor.

SINOPSE

O Código Da Vinci

Um assassinato dentro do Luseu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu. Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo Da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton.

Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso professor de Simbologia de Harvard, podem desvendar.

Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intricado quebra-cabeça que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.

Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal.